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Galo de amanhã

Atlético deve recorrer outra vez a uma formação reserva, dando chance a pratas da casa contra o Figueirense, pelo Brasileiro. Titulares são poupados após o desgaste no clássico

 

 Gladyston Rodrigues/EM/D. A Press 

 

A estratégia para o Atlético conquistar a Copa do Brasil e também sonhar com bom papel no Campeonato Brasileiro passa pela mescla dos jogadores mais experientes com os atletas da base. Não é por acaso que o técnico Levir Culpi tenta trabalhar os dois grupos da mesma forma do ponto de vista técnico-tático e psicológico, para que os garotos sejam utilizados até mesmo nos momentos decisivos e possam fazer a diferença. Na visão da comissão técnica, o resultado tem sido mais do que satisfatório: com a ajuda dos jovens, o Galo teve vitórias expressivas – diante de Flamengo e Cruzeiro, pela competição de mata-mata, e Palmeiras, pelo Nacional.
Os jogadores que já são titulares conquistaram espaço de forma distinta. O zagueiro Jemerson assumiu a posição graças à grave lesão de Réver e, na final da Recopa, contra o Lanús, foi escalado por causa da contusão de Edcarlos. Já o atacante Carlos agarrou a chance depois da queda de rendimento e consequentemente saída de Jô. Os demais ainda lutam para ganhar espaço e têm conseguido atuar no decorrer das partidas.

Mais uma vez, o treinador deve recorrer aos pratas da casa como Alex Silva, Marion e Dodô, agora contra o Figueirense, neste domingo, às 19h30, no Independência, partida em que o Galo tentará se firmar de vez no G4 do Brasileiro. Ele não adiantou quem pode ser poupado, mas entende que o momento é de recorrer à força do grupo: “O trabalho das categorias de base deve ser reconhecido. Eu não tenho preferência para colocar jogadores jovens, mas se tiver necessidade e condição, eu coloco. Dar oportunidade aos jovens é repetitivo no Atlético. Eu não tenho receio em colocar e alguns agarram a oportunidade”.
Autor de gols importantes no Campeonato Mineiro, o atacante Marion é um dos que podem começar jogando, uma vez que Diego Tardelli cumprirá a segunda das quatro partidas de suspensão impostas pelo STJD. Depois de se destacar contra o Palmeiras, em São Paulo, com uma assistência e belo gol, o armador Dodô também ganhou crédito e se firmou como a principal opção para a criação de jogadas.

Jemerson acredita que não é momento de ser poupado: “Espero jogar os três próximos jogos para manter o ritmo até a decisão da Copa do Brasil. Sou jovem e quero estar sempre à disposição”. O defensor teve uma chance mesclada a uma prova de fogo na decisão da Recopa Sul-Americana, diante do Lanús, na Argentina. A partir daí, não saiu mais do time alvinegro. Assim como Luan, o atleta seria uma das opções da diretoria do Atlético para ser negociado no segundo semestre de 2015. Carlos é outra promessa que deu certo. Seu auge ocorreu no clássico contra o Cruzeiro, em setembro, quando marcou dois gols da vitória alvinegra por 3 a 2, a primeira sobre o rival no novo Mineirão.

Segundo Levir, o segredo para o bom aproveitamento dos jovens é a preparação diária: “A formação dos meninos passa por uma série de análises. Com relação à parte educacional, poucos estudam, por isso apanham muito às vezes. Aprendem com os profissionais que estão trabalhando. Eles começam a sonhar e o espelho deles são as estrelas, como Tardelli, Cristiano Ronaldo. Há um caminho para chegar lá e este caminho a gente tenta passar para eles. No momento, eu tento ajudá-los na análise de vídeos, no banco durante o jogo, para que eles entendam e melhorem. Mas o melhor para a gente é na parte tática e técnica em campo”.

CORRIDA LEVE Por causa do ritmo intenso no clássico em que venceram o Cruzeiro por 2 a 0, no primeiro duelo das finais da Copa do Brasil, os titulares só apareceram no campo para uma corrida leve. Os reservas ficaram na academia. A intenção da comissão técnica neste momento é administrar a condição física, já que restam seis compromissos para o fim da temporada, sendo cinco pelo Brasileiro.


A base do sucesso

Alex Silva
Lateral-direito
40 jogos
23 vitórias
12 empates
5 derrotas
0 gol

Marion

Atacante
37 jogos
21 vitórias
10 empates
6 derrotas
4 gols

Dodô
Armador
7 jogos
6 vitórias
0 empate
1 derrota
1 gol



O ADVERSÃRIO


A duas vitórias do paraíso

Depois de sair vitorioso no clássico diante da Chapecoense por 1 a 0, no Orlando Scarpelli, o Figueirense necessitará de pelo menos dois triunfos em cinco jogos para afastar qualquer risco de rebaixamento. Apesar do bom retrospecto do Galo no Independência, os catarinenses tentam buscar pontos em Belo Horizonte para ficar em situação mais confortável nas últimas rodadas. O técnico Argel Fucks promoverá quatro mudanças na equipe. O zagueiro Thiago Heleno e o volante Marco Antônio cumprem suspensão automática, dando lugar a Nirley e Felipe, respectivamente. Outro que não joga é o armador Giovanni Augusto, que pertence ao alvinegro e fica de fora por cláusulas contratuais – Pablo será escalado. Em recuperação de lesão muscular, o lateral-direito Leandro Silva será substituído por França.

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